Como podemos usar apresentações de slides em nossas aulas e no dia-a-dia da escola?
Penso que, aulas com slides são bem interessantes e produtivas, desde que não coloquemos muito texto nas apresentações.Podemos elaborar slides em forma de esquemas, com imagens (fotos, figuras...) que tornam a aula muito mais atraentes e de fácil compreenção.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Atividade 5
INTERNET NA EDUCAÇÃO
As novas tecnologias de informação e comunicação, mais precisamente a Internet, podem contribuir como ferramentas significativas na escola. O seu uso de forma adequada e democrática pode colaborar para a quebra do paradigma do professor como detentor do conhecimento, possibilitando sua mudança de postura para o de orientador e facilitador, onde os alunos deixam também de lado sua postura de receptores passivos. É com a modificação desse paradigma que a escola estará efetivamente contribuindo na formação de um profissional mais capacitado para assumir seu papel na sociedade.
A Internet é mais um recurso onde pode-se encontrar vários tipos de aplicações educacionais. Moran (1997) destaca os seguintes recursos:
de divulgação: a divulgação pode ser institucional, mostrando seus objetivos e o que a escola possui, como também pode ser específica da biblioteca, dos professores, dos alunos ou de grupos organizados da escola que divulgam seus trabalhos, projetos ou idéias.
de pesquisa: a pesquisa pode ser feita durante as aulas ou fora dela; na biblioteca ou nas salas de laboratório; pode ser uma atividade livre ou obrigatória, individual ou em grupo;
de apoio ao ensino: nas atividades de apoio ao ensino pode-se obter textos, imagens, sons dirigidos ao programa desejado, utilizando-os como um elemento a mais, junto com os livros, revistas e vídeos;
de comunicação: novas práticas de comunicação estão se desenvolvendo nas escolas. Correio Eletrônico, Web, Listas e Grupos de Discussão são alguns dos recursos utilizados e que proporcionam encontros virtuais entre pessoas, possibilitam a formação de grupos específicos com interesses afins para trocas de informação, e “quebram” as barreiras de tempo e espaço.
Moran (1997), que utiliza a Internet como recurso didático no ensino de graduação e pós-graduação na USP, destaca as disposições positivas observadas no uso da Internet na educação:
Aumento da motivação dos alunos pelas aulas;
Contribuição ao desenvolvimento da intuição, flexibilidade mental, adaptação a ritmos diferentes;
Desenvolvimento de novas formas de comunicação;
Aumento do interesse pelo estudo de línguas;
Ampliação das conexões lingüísticas, geográficas e interpessoais;
Crescimento de interações onde os contatos virtuais se transformam em presenciais, quando é possível.
Moran (1997) também relata algumas dificuldades que ocorrem quando se utiliza a Internet como recurso educacional:
Existência de informações demais e conhecimentos de menos (considera que conhecer é integrar a informação no nosso referencial, no nosso paradigma, apropriando-a e tornando-a significativa para nós)
Facilidade de dispersão (há informações que distraem e pouco acrescentam, mas ocupam tempo de navegação)
Impaciência de muitos alunos por mudar de um endereço para outro sem aprofundar a leitura;
Difícil conciliação dos diferentes tempos dos alunos; e
A participação dos professores é desigual.
Considerando essa realidade, a biblioteca enquanto veículo prestador de serviços de informação, necessita constantemente estar adequando seus serviços à demanda e, até mais, antecipar ações vislumbrando futuras necessidades, oferecendo serviços diferenciados, visando sempre dinamizar a missão maior da instituição em que atua. A aplicação dos recursos da Internet na educação é demonstrada na literatura como grande ferramenta de apoio para a realização de antigas aspirações educacionais, capaz de sustentar mudanças que podem levar a um novo paradigma educacional. Sua utilização pelas bibliotecas também marca um novo tempo, para o qual os profissionais devem estar abertos, com um olhar crítico e inovador e assim usufruir, com qualidade, dos recursos disponíveis.
As novas tecnologias de informação e comunicação, mais precisamente a Internet, podem contribuir como ferramentas significativas na escola. O seu uso de forma adequada e democrática pode colaborar para a quebra do paradigma do professor como detentor do conhecimento, possibilitando sua mudança de postura para o de orientador e facilitador, onde os alunos deixam também de lado sua postura de receptores passivos. É com a modificação desse paradigma que a escola estará efetivamente contribuindo na formação de um profissional mais capacitado para assumir seu papel na sociedade.
A Internet é mais um recurso onde pode-se encontrar vários tipos de aplicações educacionais. Moran (1997) destaca os seguintes recursos:
de divulgação: a divulgação pode ser institucional, mostrando seus objetivos e o que a escola possui, como também pode ser específica da biblioteca, dos professores, dos alunos ou de grupos organizados da escola que divulgam seus trabalhos, projetos ou idéias.
de pesquisa: a pesquisa pode ser feita durante as aulas ou fora dela; na biblioteca ou nas salas de laboratório; pode ser uma atividade livre ou obrigatória, individual ou em grupo;
de apoio ao ensino: nas atividades de apoio ao ensino pode-se obter textos, imagens, sons dirigidos ao programa desejado, utilizando-os como um elemento a mais, junto com os livros, revistas e vídeos;
de comunicação: novas práticas de comunicação estão se desenvolvendo nas escolas. Correio Eletrônico, Web, Listas e Grupos de Discussão são alguns dos recursos utilizados e que proporcionam encontros virtuais entre pessoas, possibilitam a formação de grupos específicos com interesses afins para trocas de informação, e “quebram” as barreiras de tempo e espaço.
Moran (1997), que utiliza a Internet como recurso didático no ensino de graduação e pós-graduação na USP, destaca as disposições positivas observadas no uso da Internet na educação:
Aumento da motivação dos alunos pelas aulas;
Contribuição ao desenvolvimento da intuição, flexibilidade mental, adaptação a ritmos diferentes;
Desenvolvimento de novas formas de comunicação;
Aumento do interesse pelo estudo de línguas;
Ampliação das conexões lingüísticas, geográficas e interpessoais;
Crescimento de interações onde os contatos virtuais se transformam em presenciais, quando é possível.
Moran (1997) também relata algumas dificuldades que ocorrem quando se utiliza a Internet como recurso educacional:
Existência de informações demais e conhecimentos de menos (considera que conhecer é integrar a informação no nosso referencial, no nosso paradigma, apropriando-a e tornando-a significativa para nós)
Facilidade de dispersão (há informações que distraem e pouco acrescentam, mas ocupam tempo de navegação)
Impaciência de muitos alunos por mudar de um endereço para outro sem aprofundar a leitura;
Difícil conciliação dos diferentes tempos dos alunos; e
A participação dos professores é desigual.
Considerando essa realidade, a biblioteca enquanto veículo prestador de serviços de informação, necessita constantemente estar adequando seus serviços à demanda e, até mais, antecipar ações vislumbrando futuras necessidades, oferecendo serviços diferenciados, visando sempre dinamizar a missão maior da instituição em que atua. A aplicação dos recursos da Internet na educação é demonstrada na literatura como grande ferramenta de apoio para a realização de antigas aspirações educacionais, capaz de sustentar mudanças que podem levar a um novo paradigma educacional. Sua utilização pelas bibliotecas também marca um novo tempo, para o qual os profissionais devem estar abertos, com um olhar crítico e inovador e assim usufruir, com qualidade, dos recursos disponíveis.
Atividade 02
UM BOM GESTOR MUDA A ESCOLA
Conhece-se muitas escolas que possuem os mesmos recursos, sejam financeiros ou didáticos, mas que apresentam diversos problemas: evasão, repetência em massa, professores frustrados, desanimados. Deve-se isso principalmente à má gestão da direção da escola, que deveria, através de uma gestão compartilhada traçar caminhos.
Um bom gestor é aquele que transmite a todos os envolvidos métodos e técnicas de criação, coordenação e organização em prol de um único objetivo: a educação. Educação essa, que busque formar o cidadão de forma integral.
Diretores, muitas vezes, gostam de direcionar a culpa dos problemas de disciplina e de aprendizagem apenas para os professores, mas ele tem a grande parte dessa culpa mesmo estando ligado aos alunos de forma mais indireta do que o professor.
Existem por aí fórmulas prontas para se administrar uma escola, para trabalhar os conteúdos, mas nós sabemos que as realidades de cada escola são diferentes, os interesses são diferentes. Cabe à direção juntamente com a comunidade escolar descobrir sua própria fórmula, e lutar para que ela seja efetivamente aplicada.
Devemos privar pela qualidade de trabalho com a educação nas escolas, e ao grande organizador de tudo isso, o diretor, caberá a responsabilidade de envolver a todos de forma afetiva, cognitiva e participativa no processo.
Conhece-se muitas escolas que possuem os mesmos recursos, sejam financeiros ou didáticos, mas que apresentam diversos problemas: evasão, repetência em massa, professores frustrados, desanimados. Deve-se isso principalmente à má gestão da direção da escola, que deveria, através de uma gestão compartilhada traçar caminhos.
Um bom gestor é aquele que transmite a todos os envolvidos métodos e técnicas de criação, coordenação e organização em prol de um único objetivo: a educação. Educação essa, que busque formar o cidadão de forma integral.
Diretores, muitas vezes, gostam de direcionar a culpa dos problemas de disciplina e de aprendizagem apenas para os professores, mas ele tem a grande parte dessa culpa mesmo estando ligado aos alunos de forma mais indireta do que o professor.
Existem por aí fórmulas prontas para se administrar uma escola, para trabalhar os conteúdos, mas nós sabemos que as realidades de cada escola são diferentes, os interesses são diferentes. Cabe à direção juntamente com a comunidade escolar descobrir sua própria fórmula, e lutar para que ela seja efetivamente aplicada.
Devemos privar pela qualidade de trabalho com a educação nas escolas, e ao grande organizador de tudo isso, o diretor, caberá a responsabilidade de envolver a todos de forma afetiva, cognitiva e participativa no processo.
Atividade 5
O papel do Professor em Tempos de Web Arte e Copyleft
Todos sabemos que nenhum recurso tecnológico tem o poder mágico de aprimorar o desempenho de um aluno se ele e o professor não souberem o que estão buscando ao utilizá-lo.
Observemos, então, alguns objetivos que podemos tentar alcançar com maior facilidade por meio de recursos tecnológicos, afinal, eles são inúmeros e muito diversos. Professores e alunos podem querer desenvolver senso de responsabilidade e estratégias para realizar trabalho coletivo. Podem buscar oportunidades de desenvolver a fluência oral ou escrita e a busca por informações confiáveis. Podem desejar conhecer as leis da ciência, manusear equipamentos ou, simplesmente, praticar a realização de avaliações. Podem querer interagir com pessoas de fora da escola pelos mais variados motivos, desenvolver a autonomia perante os estudos, memorizar alguns fatos, desenvolver a curiosidade ou o raciocínio lógico. Esses são só alguns dos objetivos que podemos tentar alcançar a partir de uma ação educativa mediada pela tecnologia.
A — Autoria
As ferramentas de autoria são das mais ricas que a tecnologia educacional pode oferecer. Elas permitem criar sites, blogs, livros, jornais, revistas, linhas do tempo, animações, vídeos, apresentações multimídia, etc. Desenvolvem nos alunos as habilidades de pesquisa, leitura, escrita, manipulação de diferentes tecnologias e até programação, dependendo do recurso escolhido. Além disso, quando usadas em grupos, favorecem a realização de trabalhos coletivos e o desenvolvimento do senso de responsabilidade.
Um professor alerta para os variados objetivos que pretende alcançar junto com seus alunos descobrirá inúmeras maneiras diferentes de encaminhar o trabalho com as ferramentas e observará com precisão o desenvolvimento dos alunos. Ele poderá interferir nas questões de administração do trabalho coletivo sem achar que está "perdendo tempo" de aula, ou ficará feliz ao ver seus alunos buscarem materiais nas mais variadas fontes para realizar seus projetos.
B — Pesquisa
Trabalhos que envolvem criação, como os descritos acima, são certamente muito interessantes. No entanto, nem sempre é viável trabalhar com criação de trabalhos grandes e coletivos na escola. Por vezes, o professor e os alunos desejam simplesmente buscar uma informação ou conhecer um determinado assunto em mais detalhes. Tendo em mente o que se pretende buscar, não há nada melhor que utilizar ferramentas de pesquisa.
Nesse caso, também vale a pena decidir se é o momento de utilizar uma ferramenta completamente livre e aberta, se os alunos deverão usar um portal ou se deverão se ater às indicações do professor ou de outro especialista que já fez um levantamento prévio de bons materiais sobre os temas a serem estudados.
Se o objetivo for ensinar a separar conteúdo de qualidade de conteúdo duvidoso, é mais recomendável usar a Internet livre. Se o objetivo for encontrar rapidamente material de qualidade, acessar um portal ou recomendações de um profissional experiente é uma estratégia mais adequada.
C — Comunicação
Com a comunicação via Internet, aprende-se a qualquer momento e em qualquer lugar. Ferramentas como e-mail, fórum, comunicador e bate-papo também podem ser usadas com diferentes finalidades. Além delas, algumas ferramentas de autoria, como o blog e o site, são, simultaneamente, ferramentas de comunicação, pois podem ser publicadas com muita facilidade.
O blog ou o site desenvolvido por um professor facilita a comunicação entre professores, alunos e suas famílias. Já os alunos que criam sites e blogs beneficiam-se da motivação de poder realizar um trabalho autêntico que poderá ser lido por outras pessoas, além de seus colegas e professores.
Uma sala de bate-papo pode ser usada para realizar uma conversa com uma pessoa distante ou para os alunos praticarem fluência oral em língua estrangeira. O e-mail pode facilitar o envio de dados entre diferentes membros de um grupo ou pode ser usado para a escola se comunicar com as famílias. O importante é sempre ter em mente que a comunicação on-line multiplica em muito as possibilidades de trocas de informações das mais variadas. Aumentando essas trocas, amplia-se a aprendizagem.
D — Exercícios e prática
Não podemos esquecer que uma parte relevante do que se aprende na escola também envolve prática, exercícios e repetição. O desenvolvimento de criatividade e capacidade de pesquisa é essencial para a vida escolar de qualquer estudante, mas, às vezes, é importante observar um assunto mais de perto, fazer exercícios, tentar de novo ou repetir até memorizar algo ou compreender um conceito detalhadamente. Também existem ferramentas para esse fim. São exercícios de correção automática simples ou com animações, avaliações e atividades disponibilizadas pelo professor, atividades interativas disponíveis em sites, simuladores e jogos.
Esses recursos permitem ao aluno visualizar um conceito e praticar exercícios. A vantagem da tecnologia nesse aspecto é quantitativa e qualitativa. Ela permite disponibilizar muitas atividades para os alunos, sem a necessidade de tirar cópias de materiais ou mesmo de corrigir as atividades uma a uma. Além disso, dependendo do assunto, as atividades interativas realizadas no computador podem ser muito mais coloridas, animadas e motivadoras do que a leitura de informações nos livros. Vale a pena adotar esses recursos levando em conta que eles tornam a atividade de reforço mais freqüente e divertida e facilitam a compreensão de alguns fenômenos.
Considerações sobre o papel do aluno
Com tantas possibilidades oferecidas pela tecnologia, não podemos menosprezar o papel do aluno ao selecionar, ele mesmo, suas ferramentas de estudo. Ele também tem de saber escolher que ferramenta vai utilizar para cada finalidade. Ao criar seus trabalhos, precisará definir se incluirá fotos, gráficos, imagens ou programações; ao pesquisar, terá de escolher as fontes que utilizará para isso. Ao estudar, terá de decidir quanto esforço dedicará à prática e com quais recursos o fará. Também terá de descobrir a melhor maneira de se comunicar com as pessoas envolvidas em sua aprendizagem.
Não é à toa que a tecnologia promove mais autonomia entre os alunos. Com tantos recursos à disposição e com tantos objetivos a buscar, torna-se essencial saber definir o que é mais relevante em cada momento. Ao tomar decisões com consciência das suas necessidades, o aluno sempre acaba por desenvolver sua autonomia. E será que a autonomia dos alunos não é um dos objetivos mais importantes para se tentar atingir durante o processo educacional?
Todos sabemos que nenhum recurso tecnológico tem o poder mágico de aprimorar o desempenho de um aluno se ele e o professor não souberem o que estão buscando ao utilizá-lo.
Observemos, então, alguns objetivos que podemos tentar alcançar com maior facilidade por meio de recursos tecnológicos, afinal, eles são inúmeros e muito diversos. Professores e alunos podem querer desenvolver senso de responsabilidade e estratégias para realizar trabalho coletivo. Podem buscar oportunidades de desenvolver a fluência oral ou escrita e a busca por informações confiáveis. Podem desejar conhecer as leis da ciência, manusear equipamentos ou, simplesmente, praticar a realização de avaliações. Podem querer interagir com pessoas de fora da escola pelos mais variados motivos, desenvolver a autonomia perante os estudos, memorizar alguns fatos, desenvolver a curiosidade ou o raciocínio lógico. Esses são só alguns dos objetivos que podemos tentar alcançar a partir de uma ação educativa mediada pela tecnologia.
A — Autoria
As ferramentas de autoria são das mais ricas que a tecnologia educacional pode oferecer. Elas permitem criar sites, blogs, livros, jornais, revistas, linhas do tempo, animações, vídeos, apresentações multimídia, etc. Desenvolvem nos alunos as habilidades de pesquisa, leitura, escrita, manipulação de diferentes tecnologias e até programação, dependendo do recurso escolhido. Além disso, quando usadas em grupos, favorecem a realização de trabalhos coletivos e o desenvolvimento do senso de responsabilidade.
Um professor alerta para os variados objetivos que pretende alcançar junto com seus alunos descobrirá inúmeras maneiras diferentes de encaminhar o trabalho com as ferramentas e observará com precisão o desenvolvimento dos alunos. Ele poderá interferir nas questões de administração do trabalho coletivo sem achar que está "perdendo tempo" de aula, ou ficará feliz ao ver seus alunos buscarem materiais nas mais variadas fontes para realizar seus projetos.
B — Pesquisa
Trabalhos que envolvem criação, como os descritos acima, são certamente muito interessantes. No entanto, nem sempre é viável trabalhar com criação de trabalhos grandes e coletivos na escola. Por vezes, o professor e os alunos desejam simplesmente buscar uma informação ou conhecer um determinado assunto em mais detalhes. Tendo em mente o que se pretende buscar, não há nada melhor que utilizar ferramentas de pesquisa.
Nesse caso, também vale a pena decidir se é o momento de utilizar uma ferramenta completamente livre e aberta, se os alunos deverão usar um portal ou se deverão se ater às indicações do professor ou de outro especialista que já fez um levantamento prévio de bons materiais sobre os temas a serem estudados.
Se o objetivo for ensinar a separar conteúdo de qualidade de conteúdo duvidoso, é mais recomendável usar a Internet livre. Se o objetivo for encontrar rapidamente material de qualidade, acessar um portal ou recomendações de um profissional experiente é uma estratégia mais adequada.
C — Comunicação
Com a comunicação via Internet, aprende-se a qualquer momento e em qualquer lugar. Ferramentas como e-mail, fórum, comunicador e bate-papo também podem ser usadas com diferentes finalidades. Além delas, algumas ferramentas de autoria, como o blog e o site, são, simultaneamente, ferramentas de comunicação, pois podem ser publicadas com muita facilidade.
O blog ou o site desenvolvido por um professor facilita a comunicação entre professores, alunos e suas famílias. Já os alunos que criam sites e blogs beneficiam-se da motivação de poder realizar um trabalho autêntico que poderá ser lido por outras pessoas, além de seus colegas e professores.
Uma sala de bate-papo pode ser usada para realizar uma conversa com uma pessoa distante ou para os alunos praticarem fluência oral em língua estrangeira. O e-mail pode facilitar o envio de dados entre diferentes membros de um grupo ou pode ser usado para a escola se comunicar com as famílias. O importante é sempre ter em mente que a comunicação on-line multiplica em muito as possibilidades de trocas de informações das mais variadas. Aumentando essas trocas, amplia-se a aprendizagem.
D — Exercícios e prática
Não podemos esquecer que uma parte relevante do que se aprende na escola também envolve prática, exercícios e repetição. O desenvolvimento de criatividade e capacidade de pesquisa é essencial para a vida escolar de qualquer estudante, mas, às vezes, é importante observar um assunto mais de perto, fazer exercícios, tentar de novo ou repetir até memorizar algo ou compreender um conceito detalhadamente. Também existem ferramentas para esse fim. São exercícios de correção automática simples ou com animações, avaliações e atividades disponibilizadas pelo professor, atividades interativas disponíveis em sites, simuladores e jogos.
Esses recursos permitem ao aluno visualizar um conceito e praticar exercícios. A vantagem da tecnologia nesse aspecto é quantitativa e qualitativa. Ela permite disponibilizar muitas atividades para os alunos, sem a necessidade de tirar cópias de materiais ou mesmo de corrigir as atividades uma a uma. Além disso, dependendo do assunto, as atividades interativas realizadas no computador podem ser muito mais coloridas, animadas e motivadoras do que a leitura de informações nos livros. Vale a pena adotar esses recursos levando em conta que eles tornam a atividade de reforço mais freqüente e divertida e facilitam a compreensão de alguns fenômenos.
Considerações sobre o papel do aluno
Com tantas possibilidades oferecidas pela tecnologia, não podemos menosprezar o papel do aluno ao selecionar, ele mesmo, suas ferramentas de estudo. Ele também tem de saber escolher que ferramenta vai utilizar para cada finalidade. Ao criar seus trabalhos, precisará definir se incluirá fotos, gráficos, imagens ou programações; ao pesquisar, terá de escolher as fontes que utilizará para isso. Ao estudar, terá de decidir quanto esforço dedicará à prática e com quais recursos o fará. Também terá de descobrir a melhor maneira de se comunicar com as pessoas envolvidas em sua aprendizagem.
Não é à toa que a tecnologia promove mais autonomia entre os alunos. Com tantos recursos à disposição e com tantos objetivos a buscar, torna-se essencial saber definir o que é mais relevante em cada momento. Ao tomar decisões com consciência das suas necessidades, o aluno sempre acaba por desenvolver sua autonomia. E será que a autonomia dos alunos não é um dos objetivos mais importantes para se tentar atingir durante o processo educacional?
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